Olga foi a primeira a reagir.
A senhora sorriu com doçura, inclinando-se um pouco para a frente, como se quisesse acolher Olívia com o gesto.
— Minha querida… — disse com aquela voz suave que aquecia o ambiente — fica tranquila. Você está perfeita. Elegante, linda e com aquele brilho que só as mulheres que sabem quem são carregam. Não precisa mudar absolutamente nada.
Olívia sentiu o peito aliviar um pouco, sem saber se sorria ou desviava o olhar.
Frederico, por sua vez, pousou o garfo na mesa com precisão, enxugou os lábios com o guardanapo e ergueu os olhos para ela com a calma imponente de quem nunca desperdiça uma frase.
— Minha jovem… — começou, com seu tom grave e seguro — você está deslumbrante. — fez uma pausa, avaliando-a de cima a baixo sem qualquer constrangimento, como um general avaliando uma tropa que respeita — Pronta para deixar meu neto… perturbado.
Laura engasgou uma risada. Felipe levantou uma sobrancelha. Érica suspirou fundo, resignada. Olga arregalou os olhos.
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