Olívia abriu um pequeno sorriso.
— Tem um tempo que não vou. Mas amo dançar. — respondeu, com sinceridade. — Dançar me faz sentir viva.
— Mas isso de “tem um tempo que não vou” precisamos mudar pra ontem, viu? — exclamou Laura, estalando os dedos com energia. — Cunhadinha, sinto que a gente vai se dar bem demais! — disse, empolgada. — Já estou vendo nós duas dançando até o chão e fazendo a pista parar.
Liam, até então calado, ergueu o olhar, o rosto impassível.
— Olívia está grávida. Balada não é lugar pra ela. — disse, pausadamente. — E pra deixar claro, isso não é assunto para debate.
A mesa inteira ficou em silêncio por alguns segundos. Laura soltou um riso baixo, o olhar provocante cravado no irmão.
— Ah, fala sério, Liam. — retrucou, cruzando os braços. — Isso é desculpa. Você não quer admitir que morre de ciúmes da cunhadinha. Mas, se continuar assim possessivo, ela não vai aguentar nem seis meses.
Frederico, que acompanhava tudo com um sorriso de canto, entrou na conversa com o