Acordei assustada e comecei a bater em quem quer que estivesse perto de mim.
Corey, que estava de cócoras, se afastou minimamente e então pude raciocinar melhor e perceber que havia cochilado no chão do quarto após chorar até minha cabeça doer.
Agora o que piorava toda a dor era o sol que já deixava tudo mais claro, o cômodo e a visão, e mesmo assim sentia minha mente nublada por memórias vívidas e recentes.
O jovem me avaliou com tristeza, sua roupa toda limpa assim como sua pele.
O cabelo molhado e o cheiro de sabonete denunciando que havia acabado de sair de um banho, diferente de mim que ainda estava com a mesma roupa, com as mesmas digitais em meu corpo, e com um liquído vermelho que foi parar em mim sem eu realmente me lembrar de como.
O liquído espesso que corria dentro das veias de Joe Foster agora também estava impregnado no meu rosto, eu o sentia ali por alguma razão, mesmo sem entender.
Um aperto no peito se fez assim que as lembranças me atingiram mais uma vez, me enco