Apesar de nascerem gêmeas, desde cedo Ellen Axel percebeu a diferente na hora de receber o carinho e a atenção dos seus pais. Tudo do bom e do melhor sempre era para Ruby, porém, isso nunca a incomodou realmente, a final, Ellen pode sonhar com a vida simples de uma escritora de romances e ainda, os seus pais não se envolviam no fato de ela amar Daniel Carter, o filho do jardineiro da mansão Axel. Contudo, uma proposta inusitada tende a destruir o seu mudinho quase perfeito. Ellen terá que seduzir o marido de sua irmã gêmea por uma noite a fim de produzir um herdeiro valioso e assim garantir o poder e a ganância dos Axel. Collin Hill é o mais jovem Barão de Luxemburgo e o único herdeiro de uma enorme fortuna que atraiu a ganância da família Axel. Obrigado pelo seu avô Ciro Hill de Luxemburgo a assinar um valioso contrato de casamento com a jovem Ruby Axel, o rapaz prometeu jamais tocá-la e dessa forma a abandonou em plena lua de mel, retornando a mansão de Luxemburgo um ano depois. Um plano sórdido de sedução. Uma trama de poder quente e envolvente. Um amor brutal e inesperado. Prepare-se para mergulhar em um romance intenso, que promete roubar o seu fôlego em cada página.
Ler maisCollin — Preciso que me leve para um lugar, Charles — peço assim que consigo me acomodar com cuidado no banco de trás do carro. — Mas, Senhor Hill, o Senhor precisa ir para casa descansar! — O homem contesta, a final, ele está certo. Acabei d receber alta do hospital e o ideal seria ir direto para casa, e me deitar na minha cama. Contudo, há coisas que não dá para deixar para depois. — Eu só preciso resolver uma coisa e então iremos para casa, ok? — Como um bom funcionário, Charles balança a cabeça e liga o motor do carro em seguida. Daniel Carter deve ter respostas para algumas das minhas perguntas, o seu envolvimento com a minha esposa e com a Ellen deve ter algum sentido que eu não estou encontrando e eu preciso descobrir algo que me indique um caminho, uma certeza. Portanto, irei bater na sua porta essa noite e conversaremos olhando nos olhos um do outro. — Pare o carro, Charles! — ordeno assim que o vejo perdido em seus próprios pensamentos, enquanto cam
Ellen— Ela provocou tudo isso, mamãe.— Ellen querida, você não é assim! — Ela sibila carinhosa, se aproximando de mim e no ato, segura nos meus braços, fazendo-me se sentar na beirada da cama e se senta do meu lado. — Meu anjo, será que ver, você é a salvação dessa família…— Já chega, mamãe! — Tento me levantar, mas ela não deixa.— Ellen, a Ruby precisa de você agora. — As lágrimas preenchem os meus olhos.— E eu?— Você o que, filha?— Já se perguntou do que eu preciso?— Meu Deus, Ellen você sempre foi a mais forte, a que sempre lutou e conseguiu o que queria. Já a Ruby sempre foi a fraca…— A sua filha é uma vadia, sabia disso? — rosno a interrompendo com brutalidade, poré
Ellen… Oi, meu amor, como você está? Sabia que eu quase morri de preocupação?Vê-la agir assim com tanto carinho com ele é realmente repugnante. Confesso que chego a sentir nojo até da sua voz e desses seus gestos devidamente calculados, dessa sua tentativa patética de envolvê-lo o tempo todo.... A Ruby é uma completa estranha para mim. ... A sua irmã me desonrou, Ellen. ... Eu vou pedir o divórcioRespiro fundo ao me lembrar dessas palavras.Se Collin seguir de acordo com os seus desejos finalmente poderei me livrar de vez de toda dessa loucura de engravidar e pode acreditar, que me livrarei das garras da minha família. Sim, deixarei tudo para trás e me esquecerei de quem eu sou filha. Viverei a minha vida do meu jeito e tentarei alcançar os meus sonhos. Esses pensamentos me fazem arfar
Collin— Sabia que eu quase morri de preocupação? — Ela diz, atraindo a minha atenção para si e quando se aproxima para me abraçar faço um gesto pedindo para parar.— Nós precisamos conversar, Ruby —rosno em um misto de raiva e desprezo quando ela para bem na minha frente. Entretanto, não consigo evitar de olhar para a sua irmã que permanece lá no mesmo lugar. Ruby percebe e me lança um olhar irritado. Portanto, ela vai até a porta e a fecha bruscamente, virando-se para mim outra vez e abre um sorriso largo.— Prontinho, querido, sem interferências alheias. Sobre o que quer falar comigo? — Aponto para a poltrona.— Sente-se! — ordeno com frieza e ela volta a se aproximar da cama, sentando-se na beirada do colchão e no ato, ela ergue uma mão para acariciar a lateral do meu rosto.— Voc&ec
Collin ... Ruby é minha, entendeu?! ... Ela é importante para mim, mas você insiste em usá-la como um troféu. Você gosta de exibir a sua exuberante e linda esposa para a alta sociedade. Contudo, é um ser humano desprezível! ... Você não faz ideia de como a humilhou abandonando-a sozinha no dia da lua de mel, Collin Hill! ... Como sabe disso? ... Eu sei de tudo sobre vocês. Respiro fundo sentindo o meu sangue ferver dentro das minhas veias. ... Sei o quanto você costuma ser frio na cama. ... Um homem de coração endurecido, sem qualquer vestígio de sentimentos. ... A Ruby merece muito mais do que um simples status de primeira-dama, Senhor Hill. ...Ela precisa de homem fervoroso, que a ame e que a deseje de corpo e alma, e esse homem com certeza não é você. — Filho da puta! ... Você não faz id
Ellen— Não! Não! Não! Não! Collin, abre os seus olhos para mim! — peço com desespero. — Que droga, esse carro não pode ir mais rápido?! — berro em lágrimas.— Já estamos chegando, Senhorita!— Estou aqui com você! — sussurro, ignorando o aviso do segurança e as minhas lágrimas começa a cair sobre o seu rosto. — Estou aqui com você, Collin! — repito como se ele pudesse me ouvir, mas não tenho resposta alguma e isso de alguma forma me machuca muito.— Chegamos! — O carro para bruscamente e Jordan sai imediatamente, voltando com uma maca e alguns médicos. Eles o tiram de mim e log me sinto desamparada. Contudo, sigo logo atrás deles sem me importas com as minhas roupas sujas de sangue.— Aguente firme, Collin! — peço, segurando na sua mão. &mdas
Collin — Sabe barão, algumas pessoas nascem em berços de ouro e outras precisam lutar para conquistar o seu espaço nesse mundo cão. — Ele começa a falar se afastando um pouco de nós dois, mas sem tirar a pistola da nossa mira. — Você, é o cara do berço de ouro, mas eu sou um lutador. A minha vida toda eu lutei para conquistar o que é meu. Essa mansão, a grana, o poder. Tudo na minha vida foi uma luta e acredite, no amor nada mudou.No amor? O que ele quer dizer com isso?— A Ruby é minha, entendeu? — O seu tom firme me faz franzir a testa.— Do que porra você está falando, seu imbecil? — Em resposta Julian abre um sorriso malicioso, porém, não menos debochado— Você não faz ideia mesmo, não é? A sua esposa, excelentíssimo Barão é muito imp
Collin — Já estamos perto, Senhor Hill. — Charles avisa quando encerro a ligação e como esperava, meus seguranças já estão me aguardando do lado de fora. — Qual é a situação? — pergunto assim que desço do carro. — Os portões não têm vigilantes, Barão e pelo que vimos não tem muitos homens lá dentro também. — Isso é bom! Quero que entrem e que revirem esse lugar de cabeça para baixo até encontre a Ellen Axel! — ordeno ainda fitando a fachada bem iluminada na casa. — Sim, Senhor! — Eles se mexem rapidamente e penso em acompanhá-los, mas sinto o toque do meu motorista no meu braço. — Penso que deveria ficar aqui, Senhor Hill. Pode ser perigoso. — Não vou ficar de braços cruzados esperando resultados chegarem, Charles! — Barão, o que direi para o seu avô se algo lhe acontecer? — Livro-me do seu agarre. — Que espécie de homem eu seria se ficasse aqui, enquanto uma garota inocente pode estar sendo molestada dentro daquela casa? — rosno e ele abaixa a cabeça. — Fique aqui e chame a po
Ellen — Dani? Daniel, acorde! — peço baixinho para não chamar a atenção dos homens no banco da frente. — Acorde, por favor! — Dou tapinhas leves no seu rosto, mas ele simplesmente não se mexe. Bufo internamente. Contudo, fico quieta quando um deles olha para trás. — Se comporte aí, mocinha, não queremos te machucar! — Um deles me adverte. Entretanto, uma leve vibração dentro do meu bolso me faz lembrar do meu celular e cuidadosamente o confisco do bolso traseiro do meu jeans, escondendo-o no meio das minhas pernas quando o intrometido volta a olhar para trás, porém, no instante que ele torna a olhar para frente aciono a minha agenda e ligo para o primeiro no topo da minha lista. — O que você quer, Ellen?! — O som da voz irritadiça de Collin preenche os meus ouvidos, me fazendo revirar os olhos internamente. Que droga, Ellen, com tanta gente pra você ligar, você liga logo para o mal-humorado do seu cunhado? Resmungo revoltada comigo mesma. — Socorro! — sussurro sem fazer alarde e