Quando Vitória voltou, Yuri não teve outra escolha senão devolver o celular para ela.
Ela olhou rapidamente para a tela antes de colocá-lo no ouvido.
— Alô.
A voz de Vitória continuava fria e indiferente.
Do outro lado da linha, Ângelo sentiu como se fosse explodir.
— Com quem você está? — Ele se esforçava para conter o impulso de perder a paciência.
Vitória franziu a testa.
Será que ele não estava passando dos limites?
— Ângelo, com quem eu estou é problema meu. Você precisa de alguma coisa? Se não, vou desligar.
Ângelo sentiu como se tivesse levado um golpe interno.
— Onde você está agora? Vou até aí.
Ele queria descobrir quem era o homem que estava com ela.
— Estou ocupada. Não precisa vir.
Vitória encerrou a ligação sem esperar resposta.
Ela não gostava do tom inquisitivo de Ângelo. Afinal, ele não passava de um parceiro casual. Não havia necessidade de tanto controle.
Depois disso, Vitória colocou o celular no modo silencioso e o deixou de lado.
— Quem era? Seu namorado? — Perg