O beijo se prolongou, e quando ele finalmente a soltou, parecia satisfeito.
— Isso sim é um beijo. Entendeu?
A voz dele estava rouca, carregada de desejo.
O olhar que lançou em sua direção era tão intenso que parecia querer devorá-la.
Vitória não podia negar: durante aquele beijo, ela havia se perdido. Esse homem tinha mesmo esse poder sobre ela.
O que deveria ter sido apenas uma noite de prazer casual, ele insistia em transformar em algo muito mais sério e complicado.
E, para piorar, ela não podia fingir que era indiferente ao toque dele.
Dentro do carro, a temperatura subiu num piscar de olhos.
O ar ficou denso, eletrizado por faíscas invisíveis.
Vitória nunca foi do tipo que aceitava sair perdendo. Se aquele homem ousava provocá-la assim,
ela faria questão de revidar. Não podia deixá-lo pensar que ela tinha medo dele!
Com um sorriso travesso, ela passou os braços ao redor do pescoço dele e soprou suavemente em seu ouvido, conhecendo bem o ponto mais sensível daquele