– Essa casa parece um cemitério. Quem morreu? – Alessandra anunciou enquanto entrava na mansão.
Giulia Rossi a agarrou pelo braço e a puxou até o andar de cima. A porta do quarto foi fechada com a mesma sutileza com a qual ela usava para se esgueirar pela casa sem ser notada pelo pai cujo dedo fora arrancado na última festa.
– Você conversou com o don?
– O que? – Alessandra sentiu o coração acelerar.
– Alessandra, é uma pergunta muito simples. Depois que nós duas nos falamos, você conversou com ele?
– Ah sim, claro. Ele me chamou para conversar um pouco, mas não aconteceu nada! – Ela parecia querer defender-se pela culpa de algo que nem mesmo sabia o que era.
– O que você disse a ele sobre mim?
– Eu não sei... ele perguntou.. eu acho que eu falei que... – Ela sabia que depois de contar, não teria volta.
– Você falou a ele o que eu disse sobre não sentir nada por alguém, não é?
– Acho que sim... – Ela tentou se redimir. – Mas por favor, eu não fazia ideia de que não d