O carro passou a se movimentar, mas ela ainda parecia estar processando a informação. Como ele pode? Como ele ousou a sequestrar? Como conseguiu causar tanto pânico de propósito e ainda se divertir com a situação mesmo depois de tudo que havia feito a ela?
Giulia estreitou os olhos e levantou a mão, pronta para socar-lhe no meio do nariz, mas ela subitamente abriu a mão e o estapeou.
Ele não reagiu. Era como se ele achasse que merecia aquilo, ou talvez ele quisesse que ela fizesse aquilo.
Mas num momento qualquer, uma chave girou e ele liberou um riso baixo e quase inaudível. – Você é muito corajosa, eu tenho que admitir...
– Como você teve a audácia de me sequestrar?
Ele umedeceu os lábios e tentou conter o sorriso. Mas não havia qualquer divertimento. O mafioso controlava as mãos, em uma vontade implacável de a enforcar dentro daquele carro.
– Esse negócio de bater, vamos ter que negociar... eu sou dominador, e você, aparentemente...
Giulia arregalou os olhos. – Você n