Giulia pensou duas vezes antes de descer do carro. O portão de ferro da mansão a encarou no momento em que ela colocou os pés no chão.
Leoni Messina apenas olhava para o horizonte como se fosse apenas algo comum do qual ele estivesse acostumado a fazer. O homem passou a falar no telefone, enquanto ela se encantava com a beleza simples da casa branca.
– Você vem? – Ele perguntou, desligando a ligação em seguida.
Giulia deixou a distração de lado e o encarou com seriedade, como se estivesse com medo do que aconteceria a ela. – É aqui que você vai me matar?
Ele apenas liberou um breve sorriso. Ela o odiou por isso. Por que Leoni Messina não podia responder a uma simples pergunta como uma pessoa normal? Mesmo assim, ela seguiu os instintos suicidas quando resolveu o acompanhar até a sala de estar da casa. E então, ele parou no meio do salão e abriu os braços.
– Você gostou?
– É linda. Você vai comprar?
– Eu já comprei! – Ele afirmou, como se não custasse muita coisa abrir mã