Assim que termina o último gole da cerveja, ela olha para mim com cara feia. Seu olhar é penetrante e dá para ver que está furiosa. Camila se senta no capô do carro de braços cruzados. Me aproximo devagar.
— Ei, vamos voltar pra festa. – Tento segurar a sua mão, mas ela puxa de volta no mesmo instante. – Vamos, Camila, a festa está tão boa. você não vai ficar aí emburrada, né?— Vai lá com sua amiga peituda. Ela está doidinha pra “dar” pra você. – Abre um sorriso forçado. Mesmo sabendo que não deveria acabo rindo. — Às vezes esqueço que você é tão direta assim, mas é uma das coisas que gosto em você. — Me encaixo no meio de suas pernas e seguro sua cintura.— Me dá essa garrafa! – fala, tirando a cerveja da minha mão. Em questão de segundos já não havia uma gota. — Acho que já chega de cerveja por hoje – falo e ela revira os olhos. — Davi, eu vou beber o quanto q