Numa noite escura e fria, Casca saia de uma das festas de seu amigo de faculdade. Enquanto andava pelas ruas levemente sóbria ela tem seu fim. Ela é brutalmente esfaqueada por um serial killer. Mas invés de morrer, no dia seguinte acorda sem nenhum aranhão com uma sede insaciável de sangue. E um homem vestido terno branco, gravata preta sentado num quarto que ela desconhece a encarado. Esse homem que a salvou diz que ela é sua serva daqui em diante. Casca terá que descobrir quem está por detrás dos assassinatos. Qual é o interesse neles. Um amor não correspondido. Uma possível traição. Em quem confiar se nem mesmo ela é confiável?
Leer másO homem de trages brancas e cabelos ondulados negros da altura do ombro caminhava pelo parque. Seus olhos negros como a noite, transmitiam uma imensa serenidade aquém seja que o encarasse.
A medida que caminhava pelo parque infantil, uma sensação de déjà vù o invadia. Vendo as crianças brincando com seus pais, a imagem de sua infância passou diante de seus olhos. Sentia falta de casa. Falta de sua família.
Contínuo caminhando, observando sereno enquanto se deixava levar pelas lembranças que invadiam sua mente e o sol que aquecia suas vestes. Ainda compenetrado, sentou-se num banco apoiado os cotovelos nas coxas e as mãos no rosto.
Apesar de embriagado pelo sentimento de saudade, sentia-se em paz naquele recinto. Respirou fundo deixando se levar por aquele momento.
— Um homem tão lindo não devia ficar triste desse jeito — o homem levanta a cabeça para ver a jovem de pele negra, olhos da cor do mel, cabelos negros e curtos da altura da orelha.
—E quem disse que estou triste? Se vim para aqui é porque não queria ser incomodado.
Também não precisa ser rude- pensou a jovem
— Mesmo assim sorria!!— o homem surpreendeu-se quando sentiu as mãos macias da jovem invadido seus cabelos, suas unhas rossavam deliciosamente sua pele. O homem não queria acreditar que uma jovem estava o fazendo cafuné como se fossem conhecidos íntimos. Aquele pequeno ato inesperado o fez a lembrança de sua casa, sua mãe, vésperas natalinas invadirem sua mente com intensidade. A saudade era tanta que se pudesse se teletransportaria naquele instante para casa.
A jovem após notar o que realmente estava fazendo recolheu sua mão marcando distância. Da forma que o homem se apresentava mostrava que é alguém de classe alta, e ela uma estranha tocou nele sem permissão. Um ato ousado e digno de punição.
A jovem ainda podia sentir a sensação de tocar em seus cabelos na sua mão, sabia a nuvem de tão macio que era. Fecho o punho, dando um sorriso envergonhado e de seguida saindo a velocidade da luz para algures se punir por tanta ousadia.
O homem ficou algum tempo imóvel, olhando para direção que a jovem seguirá. Sem saber o que pensar. Olhava para direção que a mesma tomará sem pestanejar.
(...)
1h45.
Doce ilusão, quem diria que o mal estaria a espreita especialmente para ela naquele madrugada, ou melhor a morte...
Um homem que vestia um sobretudo negro e felpudo, sapatos pretos e gastos. Cambaleante a medida que andava, seu cheiro a vômito era notável a kilomêtros de distância. Era óbvio que o mesmo se encontrava sobre efeitos do álcool. Andava em ziguezague, como se suportar o corpo fosse um fardo.
O som dos animais noturnos, dava um tom mais sombrio a noite, e o pior nem uma alma viva passava pelo beco além dos dois embriagados.
Casca apesar de estar sobre fortes efeitos do álcool, sentiu sua espinha arrepiar assim que seu olhar cruzou com o do homem. Tão rápido quanto seus cabelos ficaram em pé, o homem se aproximou dela como se fosse se esbarrar nela, e o fez. Mas quando se afastou Casca sentiu uma dor aguda em seu frente, o som do líquido sendo derramado.
Cambaleou para trás, com a mão no ventre. Tirou a mão do ventre e colocou na face e pode ver sua mão banhada de sangue. Em choque, olhou para frente, mas o homem que esbarrará nela a muito sumirá.
Tossiu sangue. Então foi quando a realidade bateu em sua porta. Estava morrendo. Com a outra mão na boca e outra no ventre tentou estacar o sangue, inutilmente. A medida que o sangue jorrava o álcool em seu organismo sumia. Lágrimas brotavão de seus olhos, seus lábios tremiam embebido de sangue. Caiu de joelhos, fraca, sem forças pra gritar.
Suas células imploravam por vida, seu coração acelerado tentava inutilmente manter o ritmo do organismo, suas pálpebras pesavam. A dor do esfaqueamento era insignificante comparado ao fato de que estava morrendo.
Fungou, chorosa.
Queria gritar mais a única coisa que aconteceu foi a parada cardíaca e seu corpo trombar para o chão.
A cada passo dado pela Morte, Casca sentia coração pulsar. A morte estava se aproximando dela e ela não sabia o que fazer. Tentou reagir, mas não conseguia nem gritar, muito menos movimentar uma pálpebra. Definitivamente paralesia do sono, era coisa da Morte.A Morte fazia questão de arrastar sua foice, fazendo um barulho ensurdecedor ressoar pelo local. Por onde a foice passasse a terra rachava, mostrando o abismo. Várias mãos que imploravam pela liberdade, apareciam pela fenda. Os donos das mãos faziam um zumbido agoniante. Mesmo que não sentisse suas lágrimas, sabia que estava chorando.Não queria morrer, queria ver seus filhos crescer. Não queria deixar, seus filhos e Aniwe para trás. A morte escolheu um péssimo momento para chegar.Já deveria estar acostumado, pensou consigo, sempre que está fel
O amor é tão belo quando é cultivado. O amor vampírico que se assemelha a lírios de gelo, tão frio como a personalidade desses seres, tão lindo como o amor que ele demostram por aqueles que lhes são importantes.Você ouve Casca, lembra-se instantaneamente da casca de uma fruta, que protege o fruto até o momento que será consumido. Casca protegeu sua essência até o momento que seu amor foi consumido, e de suas sementes fazer nascer novos lírios.O casamento aconteceu na mansão Drácula, o que de fato é uma tradição nessa família. A família tem o jeito nuclear em que de vivir. Apesar de serem vampiros e conhecidos pela sua frieza, família e lealdade e a coisa mas importante para eles.Não existe família, sem lealdade. E lealdade, sem família. Do mesmo jeit
O nascimento do pequeno Henrique deixou a todos que vivem naquela bela mansão, eufóricos.— Que fofinho— Casca disse babando pelo pequeno ser deitado no berço. — Ele é tão pequenino.Casca parecia uma criança num parque infantil admirando o pequeno Henrique. Casca amava crianças, bebês mas ainda. Ficava boba só de ver.— Casca no que você trabalhava?— Leila.Porque não tornar o pequeno almoço, num campo minado de perguntas da família Drácula?— Delegada. — já não sentia muito desconforto, como das outras vezes que pensava em seu trabalho e no que seria daqui para frente.— Depois do que aconteceu, não creio que você queira voltar a trabalhar lá. O que pensa em fazer?— Naira&
Rapidamente Casca colocou-se em pé. Marcando uma distância segura dele.— Não estou manipulando você— Aniwe disse colocando as mãos atrás da cabeça, sem deixar de a encarar — só ti fiz uma simples pergunta.— hahaha uma simples pergunta? Se eu ti perguntasse se você me ama o que você me diria? Depois de tanta coisa que aconteceu você teria a ousadia de responder essa pergunta como se nada fosse?— Diria que sim. Eu amo você — falou num tom convecido. Casca ficou ruborizada mas não demorou a se recompor.— Não é como se eu fosse acreditar só porque disse que me ama.— Alguma vez já menti para ti?— Não...mas já ocultou um monte de informações.— Só tenho a dizer que essa era mas uma informação que eu estava ocultado.Casca o encarou sem nada a dizer. Sabia que sentia algo por ele. Até alguns estantes esse sentimento estava adormecido, mas depois do
A vontade de vomitar de Casca era grande, vendo os dois se beijando daquele jeito, a lembrança de Iblis a estuprando apareceu em sua mente. Segurou no corrimão para não cair. Durante o beijo, Aniwe sentiu o gosto metálico em sua boca, Ifrite estava depositando o sangue dela nele. Ela se afastou cessando o beijo, enquanto passava a língua lentamente pelos lábios, vendo o resultado de seu beijo a sua frente. Um luz de ferir a visão, se formou no corpo de Aniwe, num passe de mágica, ele tinha voltando para seu tamanho real. Aniwe colocou uma de suas mãos em seus lábios e sorriu satisfeito.O medo que vinha de Casca, deixou Ifrite incomodada, fazendo ela virar o rosto para a encarar.- Do que tem medo, criança!- perguntou num tom sensual. Olhou nos olhos castanhos dela, chegando a entrar em sua mente e ver o que ela via. - Me diga criança, se você pudesse mudar um acontecimento em sua vida qual você mudaria.- Ifrite!- Aniwe r
Ao chegarem na mansão, Casca foi devidamente acolhida como da primeira vez. Só que o espanto da família foi o garoto que quinze anos e cabelos brancos.- Senhora, eu devo te mesmo um pedido de desculpa - após o pequeno regozijo que houve devido a chegada deles. Em particular Casca procurou falar com Tatiana.- Senhora?- Tatiana a olhou de braços cruzados e rosto enrugado - Você me acha tão velha assim?- Me desculpe - deu um sorriso tímido, fazendo seus cabelos castanhos balançarem lindamente - Tatiana. Me perdoe pelo que aconteceu com Aniwe, eu deveria ter o trazido como o levei, mas infelizmente. - esticou minimamente os lábios pressionando seus dentes - tudo fugiu do meu controle. Quer dizer tudo sempre foge do meu controle!- Humhum! Não ter o controle das coisas as vezes é estressante, mas do meu lado eu prefiro espontaneidade. Não gosto de previsões, profecias, gosto de ser surpreendida pelo amanhã.Casca sorriu aceitando o conselho. Mesmo no
Último capítulo