Eu consegui observar o céu assim que saí daquele jatinho.
O sol começava a se despedir no horizonte, pintava o céu de tons de laranja e roxo.
Aquilo me deixou reflexiva, senti um deja-vu, parecia ter voltado ao quintal da mansão no passado.
Assim que paramos na frente do hotel, finalmente, percebi a estrutura do lugar. A fachada era bonita, clássica, tinha flores penduradas nas varandas. Mas dentro do meu coração eu achava tudo tão sem graça, era como se eu enxergasse a vida através de um vidro sujo.
A viagem de carro até lá tinha sido silenciosa, um silêncio pesado, denso, cortado apenas pelo ruído do motor e pela minha própria respiração, que eu tentava controlar para não cair em um choro desesperado.
Eu conseguia perceber o esforço de Matteo para falar comigo, sua voz tentava me repassar um fio de esperança, tentando furar a bolha da minha decepção que era densa, estava tomando conta do ar á nossa volta.
“Isabella, per favore, se tu sapessi quanto mi dispiace…
Eu virei a cabeça p