Nem toda a ameixa do mundo foi capaz de matar o meu inimigo mortal que havia se casado comigo, e eu estava me segurando para não olhar tanto nos olhos dele, porque se eu olhasse muito eu ia me deixar seduzir pela forma que ele mexia as pálpebras sempre tão sérias e sempre tão misteriosas me tiravam a concentração.
- Vamos Isabella, hora de ir para casa! – ele disse me segurando novamente no meu braço.
- Sou obrigada a ir com você? nem me despedi dos meus familiares!
Para mim aquele casamento tinha passado como em um vácuo temporal, se me perguntassem de verdade o que eu havia vivido nem eu mesma saberia o que era.
- Sim você é obrigada a ir comigo! Não entendeu o que significa o sentido de propriedade? – ele disse se deliciando com cada palavra.
Os capangas todos em volta, com seus ternos pretos e óculos escuros me encarando como se fossem atirar em mim se eu saísse correndo de verdade.
- Você vai me pagar por isso! – falei com a boca cheia de orgulho.
Ele apenas riu enquanto eu entra