Andreas
— Certo chefe!
— A propósito, onde está o Matia?
— Eu não o vi desde que de o levou até a torre, Senhor.
Meu olhar se dirige imediatamente para a janela mais alta do casarão. Contudo, adentro a casa com Giovanna do meu lado e após soltá-la, a faço encarar-me.
— Como conseguiu sair daquele quarto? — questiono. — Ele estava fechado com chave e não havia outra saída além daquela.
— O idiota do seu segurança… — Diminuo os olhos.
— O que tem o Matias?
— Ele… disse que eu ia morrer de qualquer jeito. Então ele… ele tentou…
— Aquele filho da puta tocou em você? — Fecho as mãos em punho.
— Ele tentou. — Giovanna engole em seco. — Eu lutei para me soltar, mas… eu não conseguia. Então eu… o acertei com uma bandeja.
— Mandou me chamar, Senhor? — Carlota, uma jovem com seus quase vinte anos adentra a sala interrompendo a nossa conversa. Ela lança um olhar curioso para uma garota que tem os olhos inchados e vermelhos de chorar.
— Leve a Giovanna para um dos quartos de hóspedes. Ela precisa