Alex sentiu cada parte do seu corpo gelar. Uma expectativa que parecia pertencer a outra pessoa tomou conta de si e a sensação estranha de borboletas batendo asas fortemente no seu estômago a fez soltar um suspiro longo e pesado.
— E o que você sente por mim, Chris?
Pelos segundos que se seguiram, os dois eram capazes de ouvir Teddy Tapper soprando o apito do lado de fora da porta fumê, os passos vindos do andar superior, gritos dos jogadores que ainda treinavam e, cada um, o próprio coração disparado contra a caixa torácica. A brasileira tinha certeza de que se uma abelha caísse no chão, ela seria capaz de ouvir de tão ensurdecedor que a quietude entre eles era.
— Cariño, você é incrível e linda — ele deixou as palavras morrerem na garganta.
— É isso? Você me acha bonita? — tinha uma revolta crescente na maneira com que Alexandria apertava o copo de café e ajustava a postura. — Esse último ano inteiro o que tava rolando entre a gente era sexo casual porque você me acha bonita? E, por