MAIS CEDO NAQUELE DIA.
— As quatro luas com a victus são minhas por direito — ele sorri para mim e Cael.
É incrível como algumas vozes têm a capacidade de soltar as rédeas do que há de pior em mim. A de Azrion é uma delas.
Meu punho fecha e o ombro trava, e então a raiva acorda inteira, sem disfarce nenhum. Eu mantenho os braços cruzados, como se estivessem amarrados. Para não quebrar nada, nem ninguém.
O lugar escolhido para a reunião do conselho hoje é um galpão abandonado no meio do nada, cheio de amontoados de peças e carcaças de carros em decomposição. Provavelmente alguma atividade ilegal. Deveria ter cheiro de mofo e ferrugem, mas o maldito incenso natural dos anjos mascara a realidade.
Na minha frente, sete tronos com figuras sem rosto. A luz desce de lugar nenhum, branca, sufocante, iluminando só o espaço entre nós e eles — os anjos.
— Fundamento? — Gabriel pergunta, a voz metálica que eu odeio.
Azrion sorri como um louco descontrolado.
— Meus homens confirmaram a origem da g