Caelith está dormindo ao meu lado e… Deus, como esse homem é incrível até dormindo!
Nada de ronco, nada de boca aberta e babando… nada de posições esquisitas.
Só um estado de paz profunda no rosto másculo e simetricamente perfeito, enquanto o peitoral inchado sobe e desce devagar.
Espero que ele nunca tenha me visto dormir. Pior ainda, espero que ele nunca tenha me visto acordar. Descabelada, pele amassada e bafo.
Tiro as botas e meus pés estão cheios de um talco grosso e estranho, mas ignoro e volto a me deitar. Mesmo que as tonturas e as dores de cabeça tenham passado — e que meu corte na cabeça já não sangre mais — sei que preciso descansar. Quem sabe, quando acordar, de manhã, eu já tenha me lembrado da minha vida atual.
Fecho os olhos e os pensamentos vão ficando cada vez mais desconexos, até que tudo some.
A mata é úmida e escura demais, e os galhos e folhas secas espetam as plantas dos meus pés enquanto eu caminho acelerada, olhando de um lado para o outro. O frio me faz esf