Depois de colocarem Esperança em seu berço, já embalada no sono tranquilo que só os bebês protegidos por muito amor têm, Fernando ajustou a babá eletrônica na cabeceira da cama, sempre atento. O silêncio confortável da casa envolvia os dois, e tudo parecia conspirar para que aquela noite fosse deles, inteiramente.
Isadora, de camisola de seda leve, se aproximou devagar, com um sorriso nos lábios.
—"Vem tomar banho comigo, executor?" — sussurrou, mordendo o canto do lábio, provocante.
Fernando ergueu uma sobrancelha, o sorriso malicioso surgindo imediatamente no rosto.
—"Com certeza, amor mio... Você me convida, eu obedeço."
A banheira já estava cheia, espumas perfumadas dançavam na superfície da água morna, enquanto velas aromáticas em pontos estratégicos lançavam sombras douradas pela suíte. Isadora entrou primeiro, deslizando devagar, e Fernando a seguiu, sentando-se atrás dela, a envolvendo entre suas pernas fortes.
—"Assim é covardia," ele murmurou contra o pescoço dela, depositand