SAVANNAH
O Ryder está sentado à minha frente, mas parece distante, com um receio que raramente lhe vejo. O meu coração bate tão forte que quase o sinto na garganta. Tento preparar-me para o pior — será que ele decidiu que já não quer estar comigo? Não o culparia, tenho agido como uma criança ultimamente, deixei o orgulho e o ciúme tomarem conta de mim.
Ele inspira fundo, olha-me nos olhos.
— Savannah, se é para sermos sinceros, eu vou fazer de tudo para que confies em mim.
Assinto, tentando mostrar-lhe que estou pronta para ouvir, mesmo que não esteja.
Ele começa devagar, como se pesasse cada palavra.
— Ontem, depois de sair daqui, a Andie ligou-me. O carro dela avariou no meio da estrada e pediu-me ajuda. Fui buscá-la. Depois ela convidou-me para jantar em casa dela, como forma de agradecimento, e eu aceitei.
Fico imóvel, a tentar controlar a expressão. Ele continua, sem me dar tempo para reagir.
— Entretanto, a mãe dela ligou. Disse que o pai da Andie tinha tido um enfarte. — Sinto