Taylor White
Acordo com alguém me chamando:
— Taylor, acorde, eu preciso contar o que aconteceu.
— Não, por favor, deixe-me dormir mais um pouco. — Ainda com os olhos fechados, intercedo.
— É sobre Aurora.
Desperto em um impulso, abro os olhos e vejo a enfermeira loira da noite passada, Sabrina, que ficou de me ajudar com a surpresa para Aurora. Após bocejar pergunto:
— O que descobriu?
— Ela aparentemente gosta de chocolate amargo, e orquídeas azuis.
— Essa planta existe?
— Esse é o problema, não existe, ela é feita com agulha e seringa.
— Como assim?
— Ela é branca, às vezes, as floriculturas tingem elas de azul com uma seringa e agulha bem fininha.
— Nossa, vocês mulheres nos dão cada missão impossível, vou precisar encomendar uma, na floricultura.
— Ela tomou café da manhã e eu fingi que estava lá para anotações nos monitores. Ficou me olhando desconfiada, mas consegui reverter. Deixei uns sorrisos idiotas e cantarolei para fazê-la me perguntar meus motiv