Theo abriu uma caixa e franziu o cenho antes de alcançar o interior e erguer um livro didático com a palavra "Criminologia" estampada na capa.
— O que diabos eles querem que a gente estude agora? — Revirou os olhos.
Impulsionada pela esperança, corri até a caixa, esquecendo completamente os efeitos colaterais do teletransporte.
— Meu Deus. — Suspirei, enfiando a mão e puxando meu celular. Apertei-o contra o peito, sentindo-me finalmente reunida com algo meu. — São minhas coisas da "uni". Tive que deixar tudo para trás quando vim pra cá. — Expliquei.
— O que é "uni"? — Theo perguntou.
— Universidade. É tipo esse lugar, mas para humanos. — Respondi, revirando a caixa em busca do carregador do celular.
— E lá se aprende... Criminologia? — Franziu o cenho, ainda analisando o livro que segurava.
— Eu estava estudando criminologia. Queria ser detetive ou perita de cena de crime. — Contei, tirando o livro das mãos dele e colocando de volta na caixa. No entanto, referia vasculhar aquilo sem o