Capítulo 58
Riley Collins
O carro parou diante da entrada da mansão. Luca desligou o motor, mas não abriu a porta de imediato. Ficou ali, sério, olhando a rua como quem enxerga além daquilo que é visível. Eu já estava com a mão na maçaneta quando a voz dele me trouxe de volta:
— Lembre-se do sigilo, Riley. E cuidado com o que for transferir. Nada de informações erradas no pendrive oficial.
Assenti rápido.
— Sim, chefe. Pode deixar comigo.
Fui descer, mas a mão dele segurou meu braço.
— Me dê um beijo, Riley.
Pisquei, surpresa.
— Agora? Aqui fora?
O canto da boca dele subiu num meio sorriso que não dava para decifrar.
— É exatamente por isso. É bom que achem que o casamento é real.
Suspirei, voltei e me inclinei. O beijo foi curto, firme, mas deixou um gosto estranho na boca, de "quero mais". Nunca sei o que esperar desse homem enigmático que agora carrego como marido. Quando me soltei, ele já tinha voltado a cara séria de sempre.
— Vai. — disse ape