Rafael
— Sempre. — respondo, com um tom mais suave do que o habitual.
Os dois se beijam, meio que comemoram a notícia!
Ele passa a mão na barriga da Priscila.
Lucas e Priscila deixam o quarto, e Mirna me lança um último olhar antes de sair também.
Agora me pergunto, o que faço e como faço?
Eu não imaginei amar tanto alguém e agora descubro que vou ter um filho, meu, biologicamente meu. Eu não queria isso, ter filhos e deixa-los, não terei tempo de vê-los crescer!
Agora, só restam Beatriz e eu. Sento ao lado da cama, segurando a sua mão. Ela me olha com um sorriso cansado.
— Você está bem? — pergunto, minha voz mais baixa do que o normal.
— Estou — ela responde, apertando minha mão.
— E você?
Eu suspiro, sentindo o peso do momento e a culpa pelo que aconteceu.
— Eu não sabia... Não deveria ter te forçado tanto Bia.
Beatriz balança a cabeça.
— Rafael, eu não sabi e nem você, não temos culpa, e você esqueceu que eu sou forte. Mas agora, não é só sobre mim.
Olho para ela, e pela pri