Rafael
Marcos entra na sala, com uma expressão que mescla profissionalismo e urgência.
— Temos acesso ao histórico de chamadas de um dos celulares deles. Liam já está trabalhando nisso.
Sorrio levemente. Estamos avançando, e cada pedaço de informação nos leva mais perto de desmontar essa rede.
Agora, só falta pressionar o suficiente para que tudo desmorone.
A tensão no galpão chega ao ápice. O mais jovem ainda hesita, mas o mais velho continua com a postura arrogante. Sua expressão de desafio me faz perder a paciência. Dou um passo à frente, olho para Tobias e André, que sabem exatamente o que estou prestes a fazer, mas não interferem.
Agarro o colarinho do mais velho e puxo com força, aproximando meu rosto do dele.
— Eu já perdi tempo demais com vocês dois. — rosno, sentindo a raiva subir ao lembrar das meninas que eles tentaram machucar. — Vocês acham que isso é um jogo? Que podem brincar com vidas e sair ilesos?
O homem tenta manter a compostura, mas vejo o medo nos olhos dele. Dou