Quando voltamos para casa, o cansaço pesava sobre nós. O hospital e a presença da policial haviam sido sufocantes, e agora, finalmente em casa, eu só queria respirar.
Assim que entramos, Elen veio nos receber com um abraço caloroso, o que trouxe um pouco de alívio.
— Sinto muito por tudo isso, meninas, — Elen disse, sua voz suave e carregada de preocupação.
Perla ficou em silêncio, apenas assentindo levemente antes de se afastar. Ela parecia tão frágil, e isso me preocupava profundamente.
Perla murmurou que ia tomar um banho e saiu da sala, deixando-nos em uma inquietante quietude.
Eu soltei um longo suspiro, tentando encontrar as palavras certas para expressar minha preocupação.
— Estou preocupada com ela, — confessei, olhando para Cássio. — Ela não falou quase nada desde o hospital.
Cássio se aproximou, colocando uma mão reconfortante no meu ombro.
— Ela só precisa de tempo, Paty. Isso foi um choque muito grande para ela.
Assenti, mas a preocupação ainda estava lá, latente. El