Capítulo 37 - Parte 3
A "soldada" Sene entrou correndo e separou as duas. Kel ficou rindo com o rosto cortado e sangrando:
— Ela me atacou, quer que eu perca meu bebê. Chama o meu marido! Chama o Mió!
Priscila saiu xingando Kel, foi para casa com medo. A soldada chamou Mió por áudio. Kel estava na farmácia fazendo um curativo, o recebeu chorando:
— Vida, aquela mulher me bateu, eu estou com dor na barriga.
— Não quero perder nosso filho!
Mió chegou e segurou o rosto dela, olhando os machucados:
— Que po.rra, Kel, o que cê fez pra ela?
— Para de caô, que eu vou cortar tua língua.
Ela insistiu dizendo que não fez nada, ele foi saindo:
— Leva ela pra casa e fica lá, Sene. Não deixa ela sozinha!
Ele foi indo para a quitanda, perguntou o que tinha acontecido, morrendo de medo o dono disse que não viu nada direito. Mió pegou o brinquedo do menino:
— Desenrola aí, Zé, ou a Priscila vai pras ideias e a culpa vai ser sua, tava olhando o que nessa merda que não viu po.rra nenhuma acontecendo?
—