127. Estranheza
Ceyas

— Bom dia — me diz Onna, pendurando-se em meu corpo enquanto observa o que estou fazendo. É apenas um passatempo; gosto de organizar a nossa sala de armas, embora não a usemos tanto. Bem, meus irmãos não usam tanto.

Lugi sempre me arrasta com ele até aqui.

Gosta de se livrar das suas frustrações, batendo em coisas que não podem revidar e em mim, que não vou atacá-lo com vontade de matar. Meu amigo pode ter pequenas atitudes questionáveis devido ao seu interesse em Lewyn.

— Bom dia? — pergunto, o que a leva a me olhar de soslaio, fazendo com que nossos pontos de visão se encontrem de um modo estranho. — O que aconteceu para vir me encontrar tão cedo?

— Eu só queria saber se viu o papai mais cedo — me questiona, e eu não compreendo o que deveria ter visto. — O Rira saiu com ele.

— Não vi os dois — comento, e ela se afasta de mim, apenas para se agachar ao meu lado. — Tem algo te preocupando?

Minha irmã apoia o braço em uma de suas pernas, depois coloca o rosto em cima do seu punho
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