107. Erros impensados
Rosian
— Você tem que tomar cuidado — murmuro as palavras que Neamir me disse com um sorriso no rosto enquanto lanço a pedra negra para cima e para baixo.
Quando pedi a Ceyas que me indicasse um lugar onde pudesse comprar materiais para os meus feitiços, também queria analisar a possível habilidade dos bruxos caminhando por essa cidade e aquele homem não me pareceu muita coisa.
Muito menos aquela sua funcionária que não sabe usar bem os olhos.
Sei que posso estar mal-acostumado com o que considero forte, dado o coven onde nasci, entretanto, não tenho como impedir a minha mente de os diferenciar. É quase como se a minha magia fizesse isso por mim antes que eu possa controlar, como um meio de me proteger.
Não é porque me arrisco que não tenho medo de perecer.
Tive momentos horríveis, vários deles que gostaria de esquecer, mas a minha vida é boa demais para que eu permita que um desgraçado venha acabar com ela. A única maneira de ficar ao lado das pessoas que amo é mantendo a minha vida.