108. Precauções perigosas – Parte 1
Rosian
Com um sorriso que faz meus lábios se erguerem, percebo que a pessoa não é tão despreocupada assim com a própria vida, considerando que consegue desviar dos ataques que lancei, mesmo que sejam apenas uma devolução do que fez comigo.
Ela é boa em dispersar magia, tanto quanto é incrível em fugir, já que o odor adocicado começa a se dissipar assim que os ventos controlados se espalham.
Queria apenas me testar? Se sim, gostou do que viu?
Solto um suspiro irritado, já que ainda sinto o sangue escorrendo em várias partes do meu corpo e não menti ao dizer que haverá pessoas querendo morder o meu traseiro por causa disso.
Preciso andar apenas mais alguns metros para chegar ao local onde preciso plantar o meu cristal. Não posso utilizar magia para me recuperar agora, ou seja, terei que continuar sangrando.
“Isso não é nada bom”, pondero, considerando que o meu sangue pode deixar uma trilha que eu não desejo. Se eu contiver o sangramento sem me curar, é provável que tenha um recuo forte