O silêncio da casa era absoluto. A única luz acesa vinha do abajur no corredor, lançando sombras suaves pelas paredes. Amaya dormia no quarto com Malu, e tudo ao redor parecia ter desacelerado, como se o tempo tivesse parado só para eles dois.
Natalie passou pela porta e tirou os sapatos devagar, os olhos nos de Alejandro, que a observava com aquela expressão crua — desejo puro, misturado com reverência e uma fome que transbordava do olhar.
— Mi amor... — ele murmurou, trancando a porta atrás de si. — Você não faz ideia do quanto eu imaginei isso.
Ela deu um passo à frente, o vestido colado ao corpo, os cabelos soltos caindo sobre os ombros.
— Então me mostra — provocou, a voz baixa, firme, carregada de intenção.
Alejandro não pensou duas vezes.
Avançou como um predador que encontra sua presa depois de dias faminto. As mãos agarraram a cintura dela com força, puxando-a para si. A boca tomou a dela com brutalidade e necessidade. Não havia mais tempo para doçura — aquilo e