TRILOGIA RENDIÇÃO! Catssyn tinha uma vida que julgava ser perfeita. Um namorado atencioso, uma família companheira e amigos fiéis. Mas é incrível como tudo pode mudar e em como as pessoas podem te abandonar quando você mais precisa. Após ser vitima de uma grande humilhação, tachada como a vergonha de sua cidade, rejeitada pela própria família, aqueles que sempre achou que a apoiaria, Catssyn, vai em busca da ultima pessoa com quem pode contar. Ao se mudar para Londres, ela conhece Nate, que além de ser um cantor magnifico, carrega um belo coração romântico. Embora estivesse determinada a nunca mais se apaixonar, Catssyn se vê rendida ao loiro do sorriso largo, mais rápido que imagina.
Ler maisPassageiros do voo 511, apertem os cintos. Já iremos desembarcar em Londres.
A voz da comissária soa pelo avião e olho pela janela. Lá em baixo está Londres. A minha nova cidade. Meu novo refúgio. Eu aperto o cinto como a comissária pediu e espero o avião pousar.
Como se eu tivesse outra opção.
Depois que o avião pousa, eu saio do mesmo com a minha bolsa e ando até o local que eu tinha de pegar as minhas malas. Ouço uma gritaria ao longe e imagino que Zion já está aqui.
Pois é! Sou prima de um cara que tem uma das bandas mais famosas dos últimos tempos.
Zion saiu da nossa cidade com um enorme medo de não conseguir passar para a segunda fase do maior e melhor programa de músicos, e hoje sua banda é a número um do mundo.
Agradeço ao rapaz que me ajuda a tirar minha enorme e única mala da esteira rolante e caminho até o mar de meninas histéricas.
Pelo meu primo.
— CATSSYN! — Zion grita, no meio de várias delas. — CAT!
Ele balança o braço freneticamente, enquanto sorri para fotos e tenta autografar papéis com a outra mão.
Eu me aproximo lentamente e só vejo o seu sorriso aumentar. Faz mais de um ano que não vejo Zion. Da última vez que ele foi pra casa, eu não estava. Havia feito uma viagem com meu ex.
— Com licença meus amores! — Zion diz. — Preciso agarrar a minha bebê um pouco!
Ele me abraça, tirando—me do chão e me girando em seguida.
— Que saudade, Cat! Que saudade!
— Sim, muitas saudades!
— Venha. — ele pega na minha mala e na minha mão. — Vamos para casa.
— Zion, tem certeza que não vou atrapalhar?
— Claro que não. Para de bobeira. Vai ser ótimo!
Depois de muito esforço, nós finalmente conseguimos sair do aeroporto e entrar no carro de Zion.
— Acho que tenho de te avisar sobre umas coisinhas. — ele diz, quando paramos no sinal.
— O que?
— Os meninos vivem na casa um do outro... e eles sempre vão estar lá!
— Não tem problema, Zion! — respondo folheando mais uma página do meu viciante livro. — Eu sempre quis conhece-los mesmo.
— É que... hmm...
— Zion, se vai me dizer que eles vão dar em cima de mim e que tenho que tomar cuidado com cada um deles, eu respondo: Ok, pode deixar!
Ele sorri e assente. Eu volto pra minha leitura, as vezes respondendo algumas perguntas aleatórias de Zion.
— E o Zack?
Sua última pergunta me faz levantar a cabeça bruscamente e procurar palavras, que não o faça perguntar mais nada.
— Terminamos e eu não mantenho contato com ele. — falo rápido e ele me encara de lado. — Falta muito? Estou um pouco cansada.
— Não. Já chegamos.
Ele entra na garagem de um grande prédio e logo estaciona. Descemos do carro e eu espero Zion pegar a minha mala, para então, irmos até o elevador.
— Os meninos não moram aqui né!?
— Não. — ele responde apertando o botão com o número do seu andar. — Mora cada um em um lugar diferente. Henry inclusive tem uma casa enorme em um condomínio.
— Deve ser legal.
O elevador para no décimo andar e tem apenas um apartamento nele.
— Esse andar é só seu? — pergunto.
— Sim! Ordem da nossa gravadora.
Entramos no apartamento e eu olho tudo em volta. Era bem espaçoso para um cara só.
— Será que eu posso ver o meu quarto? Eu queria tomar um banho.
— Claro! Deixo para te mostrar o apartamento depois.
Entramos em um corredor, que continha cinco portas. Quatro quartos e um banheiro. Mas Zion diz que dentro do quarto em que vou ficar, tem um banheiro e que eu não preciso me preocupar. Apenas uma parede divide nossos quartos.
— Eu sei que você adora verde-água, então... — ele abre a porta do quarto e faz uma reverencia para eu entrar.
Ele está todo pintado da minha cor favorita, com uma enorme cama de casal, com a roupa de cama na mesma cor das paredes.
— Que lindo! — deixo minha bolsa em cima da cama e vou até a janela. — E que vista maravilhosa.
Tinha um sofá na janela, com algumas almofadas. Dava pra se sentar ali e aproveitar a vista. De frente para a cama, tinha uma enorme TV de tela plana.
— Aqui é o closet! — ele abre a porta e eu olho um pequeno quartinho.
— Eu trouxe poucas roupas, Zion.
— Isso não quer dizer nada! — ele da de ombros e fecha a porta. — Pois você pode muito bem comprar e ganhar roupas.
— Não comece a esbanjar dinheiro comigo!
— Não falei nada! — ele solta um risinho e ergue os braços. — E aqui o banheiro. Está com fome?
— Não. Eu só quero tomar um banho e dormir um pouco.
— Então faça isso! Mais tarde podemos sair para jantar. Quero te levar em um ótimo restaurante.
— Tudo bem. — Ele dá um beijo na minha testa e anda até a porta. — Zion?
— Sim?
— Obrigada!
— É um prazer ter você aqui, Cat!
Ele me sopra um beijo antes de sair e fechar a porta. Eu coloco a minha mala gigante em cima da cama e tiro dela minha necessaire e pijama. Decido arrumar as roupas no closet amanhã antes do café. Fecho a mala e deixo—a no chão, ao lado da cama. Pego nas minhas coisas e vou para o grande banheiro branco.
Havia uma banheira, onde eu regulei para a água cair quente e fria ao mesmo tempo. Enquanto ela enchia, eu tiro minha jaqueta jeans e o vestido florido, deixando-o em cima do vaso sanitário. Prendo meu longo cabelo castanho em um coque e sinto a temperatura da água. Fecho as torneiras e entro na banheira.
Londres tem tudo pra dar certo pra mim. Não tenho nada mais em Bradford. Meus amigos, meus pais... Todos me deixaram. Eles têm vergonha de mim.
E tudo por causa do imbecil do Zack. Embora eu também tenha a minha parcela de culpa.
Se eu não tivesse me apaixonado por aquele cara na viagem, isso nunca teria acontecido.
Termino o banho rápido, para não deixar as lágrimas caírem. Mesmo que isso seja a única coisa que passou a acontecer, depois da merda que Zack fez.
Pego uma toalha e me seco. Depois que visto o meu pijama e volto para o quarto, deito-me na cama macia. Pego no meu celular — o qual eu precisei trocar de número dez vezes — e coloco para tocar a única música que me acalmava. Às vezes eu acho que ela foi feita pra mim.
Com as vozes melodiosas de Zion e seus amigos, eu logo adormeço.
[...]
Com uma gritaria horrorosa vindo lá de fora, eu desperto assustada. Olho pros lados, e preciso de dois segundos para me tocar de onde eu estou agora.
Londres
Apartamento do Zion
A gritaria fica ainda mais alta e eu decido ir até lá. Levanto rapidamente, jogando o meu cabelo para trás e formando um coque.
— MAS COMO ASSIM ELA CHEGOU HOJE E VOCÊ NÃO NOS DISSE?
— Calma, Logan. — escuto Zion dizer. — Eu não disse, pois não queria vocês enchendo a menina logo de cara.
— Ninguém aqui vai encher ela, Zion.
— Você eu até sei Leon! Agora o Henry e Logan estão doidinhos pra pegar alguém.
— Claro que sim! Faz meses que eu estou solteiro. Preciso pegar alguém. Mas isso não quer dizer que será a sua prima!
— Que bom que não será! — eu digo entrando na sala. — Olá rapazes!
Os quatro se viram para mim e me olham de cima a baixo.
— Mas que roupa é essa, Cat? — Zion questiona vindo até mim.
— Isso se chama pijama! Olá Catssyn, sou Henry!
— Eu sei quem é você, Henry! — digo um pouco grossa, fazendo com que ele dê um passo pra trás. — Eu sei quem são todos vocês! Olá Logan... Leon!
— Olá, Cat! — dizem juntos.
— Então... é um prazer finalmente conhece-los! Henry? — abro os braços e ele sorri antes de me abraçar.
— Prazer, Cat!
— Zion, Henry está pegando na cintura dela! OLHA ISSO ZION! NA CINTURA! — Logan grita e Zion me olha.
Henry imediatamente me solta e se afasta depois de depositar um beijo no meu rosto.
Eu vou até Logan e o abraço, dizendo que é uma honra finalmente conhecer o garoto com a voz mais doce do universo. Seu sorriso envergonhado, é a coisa mais fofa que já vi. Abraço Leon, e sinto seu perfume doce. Uma delícia.
— CONSEGUI GENTE! — um ser com sotaque grita fechando a porta. — Che...
Ele me encara e paralisa na hora. Sinto todo o meu corpo gelar, com o peso do olhar dele em mim. Seu lindo cabelo loiro estava bagunçado e seu belo corpo, que eu já vi em fotos, estava bem protegido por uma calça jeans e uma jaqueta preta, bem fechada. Eu sempre o achei lindo, perfeito, estonteante, mas agora pessoalmente, eu sinto uma coisa tão... estranha.
— Nate acorda pra vida e diga oi pra Catssyn! — Logan diz e eu acordo do meu devaneio.
— Oi, Catssyn!
— Olá, Nate!
Depois das apresentações, os meninos começam a conversar sobre a velocidade que o último álbum vendeu e eu entro no meu mundo isolado. Fico sentada na poltrona ouvindo cada palavra, porém sem me entregar realmente àquele assunto.
Na sala havia um sofá na janela, igual no meu quarto. Então eu vou até lá e me sento quieta, alheia ao assunto deles, olhando a neve que começava a cair.
— Amo essa época! — Nate diz, se sentando na outra ponta. Agora ele já está sem a jaqueta e sua blusa justa na cor roxa, está exposta. — Nevou o dia todo no aniversário de Zion! Pena que ele não estava aqui para ver.
— É! Eu sei... ele estava na Disney. — solto uma risada. — Ele me mandou várias fotos, dizendo o quanto queria que eu estivesse lá com ele.
— Eu imagino. — ele solta um pequeno riso. — Ele fez o mesmo comigo.
— Zion é malvado. Sabe o quanto eu amo a Disney e ficou fazendo aquilo.
— Ele te mandou a foto com a Minnie?
— A que ele segura os seios de mentira dela? SIM!
Ele começa a soltar uma gargalhada gostosa de se ouvir e eu me pego rindo também.
— Parece que a conversa ali na janela está bem interessante hein, Zion. — Logan diz um pouco alto, chamando nossa atenção. — Não te deixa curioso?
— Não, Logan. Deixa de ser intrometido! Vamos sair ainda, Cat?
— Claro, Zion. — digo, me levantando. — Eu só vou lá dentro me arrumar.
— Para onde vocês vão? — Henry pergunta. — Não convida os amigos?
— Eu quero ir jantar com a minha prima, não com um bando de macho carente.
— Não fale assim de nós! — Leon protesta. — Eu não estou carente.
— Claro! Mais de um ano sem pegar ninguém... nada carente.
— Chega, Logan! — Zion diz. — Se quiserem ir, vão! Problemas, Cat?
— Claro que não! Vou me vestir.
Meu corpo gela.— E então? Agora você vai comigo?— Eu não vou para lugar nenhum.— Catssyn Miler...— Falar meu nome todo não me faz ter medo.Ele aponta a arma para cima e dispara.— VEM AQUI, CARALHO!Estremeço e ando até ele. Zack agarra em meu braço com brutalidade.— Vou pegar o meu carro. E não ouse pular dele.Balanço a cabeça. Zack me solta e anda até a parte escura do galpão. Escuto o barulho de um motor e surge um carro preto – parecido com o carro que Lucas usou para me trazer até aqui – das cinzas.— Entra! — Zack diz.Eu não tinha saída, a não ser entrar no carro. Zack aperta algo, que faz o portão subir. Ele liga o carro e se prepara para sair, quando três carros de polícia surgem, fechando a passagem.
[Catssyn]Fazia quase dez minutos que Zack não falava nada. Ele apenas ficava olhando para o celular.Eu sentia medo. E saudade. Saudade do apartamento, de Zion. Mas eu sentia ainda mais falta de Nate. E o meu medo de nunca mais vê-los, estava se transformando em lágrimas. Lágrimas que eu não queria que Zack visse.Abaixo a cabeça e tento parar.— Mas o que é isso? — escuto seus passos se aproximando e ele pega meu rosto, levantando-o. — Achei que não fosse ver isso.Ele passa um dedo pelo meu rosto.— Tira a mão de mim.— Você não está no direito de exigir nada.— Zack, eu quero ir embora. Por favor.Ele ri e se afasta.— Você vai passar um tempinho aqui.— Zack em nome do que vivemos...— Não fala de passado. Eu não quero mais ouvir sobre isso.<
— Hoje você está especialmente saboroso. — digo contra seus lábios.— É? Estou?— Muito. Talvez eu devesse beber mais um pouco, para alegar estar bêbada e arrumar um jeito de você dormir comigo hoje.— Você está atrevida. — ele ri e morde meu lábio. — Gosto disso.— Então pegue uísque pra mim.— Não quero você bêbada. — ele me encara. — Para depois não botar culpa na bebida.— Nada do que eu fizer essa noite com você, será culpa da bebida.— Nada? — ele sorri. — O que pensa em fazer comigo?Aproximo minha boca do seu ouvido.— Nada do que você não queira. — sussurro e mordo o lóbulo da sua orelha.Ele me aperta contra seu corpo e me beija.— Você me deixa louco, mul
Já embaixo das cobertas, ligo para Nate.— Hey!— Oi amor.— Como foi a noite?— Libertadora. — digo. — Fora as noites em Dublin, desde que Zack voltou a minha vida, essa foi a única noite em que me diverti sem medo.— Fico muito feliz por você. Assim vamos poder sair à noite, sem um segurança de babá.— Siiiiiim. Estou ansiosa, porque você pelo menos cumpre sua palavra.— Como assim?— Zion me enganou. — bufo. — Fomos naqueles salões de jogos, ele me deu uma vaquinha, que segundo ele parecia comigo, e depois fomos ao mc donald's.— E o que que tem?— Nós íamos ao cinema e jantar! Ele me enganou.Ele ri.— Então eu te levo pra jantar.— Não vai me enganar também?— Jamais faria isso, amor.&m
— HAHAHAHA. ELA O QUE?Justin estava contando o que havia acontecido na viagem. Eu já tinha contado a minha parte.— Eu não sei como aquela idiota confundiu brownie com bolo.— Definitivamente essa garota não serve pra trabalhar com culinária.— Nem me fala.— AGORA FALA DO CLAUDE!Ele se anima e se ajeita no sofá.— Ele é tão lindo. — ele sorri e olha para suas mãos.— Justin você está apaixonado?Ele me olha.— Não sei. — choraminga.— Okay. Me fala dele.— Ele tem vinte e um anos, francês, cabelo escuro e olhos azuis, tem uma boquinha fofa. — ele suspira. — Ele é todo perfeito.— Vocês já se beijaram?Ele sorri largamente.— Já. Foi uma delícia.— Meu Deus
Coisinha colorida da minha vida: Estou embarcando para Califórnia. Friozinho na barriga, mas esse gato do meu lado... uuuui. PEGA NA MINHA MÃO GATOOOO. Saio do quarto rindo e respondo:Eu: Justin controle o piriquito. Quem é esse menino? Conheceu por acaso?— Qual a graça? — Nate pergunta.— Justin. — balanço o celular — Ele está indo para a Califórnia.— Querem vinho? — Gael pergunta.— Eu quero. — respondo.— Também quero.Gael vai para a cozinha de onde vinha um cheiro muito bom.Jonah estava no colo de Nate, brincando com o ursinho.— Está melhor? — pergunta.— Deve ter sido queda de pressão.Ele coloca a mão no meu rosto e acarinha minha bochecha.— Eu estou t&
Último capítulo