Bea Pov
“O que ele queria?” Oliver questiona, com aquela mistura inconfundível de curiosidade e preocupação dançando em sua voz, como se temesse a resposta antes mesmo de ouvi-la.
Deixo o celular em cima da mesinha e viro o meu corpo para encará-lo. Oliver está deitado em minha cama, completamente nu. Ele é lindo, inegavelmente lindo, com aquele ar despreocupado que esconde uma intensidade feroz. Mas o que me prende mesmo é o jeito como ele me toca. Ainda sinto, espalhados por todo o meu corpo, os rastros das mãos dele. Como se cada parte minha ainda ecoasse o calor dos seus dedos, os caminhos molhados e lentos dos seus beijos, desenhando mapas invisíveis sobre mim, descobrindo segredos que nem eu sabia que existiam.
Sinto um aperto es