Capítulo 15.
O que restou dos sentimentos bons.
07 de janeiro, 2020.
I Atualmente I
O morto vivo arrastava-se de forma lenta e desengonçada, pelo chão de terra coberto pelas folhas e galhos secos das árvores da floresta, na direção do nosso pequeno acampamento improvisado. Quando estava há uns vinte metros de distância, soltou um grunhido rouco e esticou o único braço na nossa direção. Soltei um suspiro cansado e me ergui sobre as minhas pernas doloridas, deixando o cobertor quente de lado e puxando a katana da sua bainha em seguida.
— Lorena? — O sussurro, confuso e sonolento, de Melly me fez voltar a minha atenção na sua direção. — O que você está fazendo? — Inquiriu no mesmo tom.
Desviei o olhar do seu rosto