Lurdes estava com o coração pesado, pois se sentia culpada por ter brigado com o avô e sair de casa, se não tivesse saído nada disso teria acontecido, ela teria cuidado do avô e ele não estaria com tanta raiva, a culpa e o arrependimento tomava conta do seu coração.

Pouco tempo depois o médico saio da sala com os passos pesados, todos incluindo Lurdes se apressaram em cercar o médico,

Como está o meu avô Dr.?, 

Como está o Sr. Jon?

Lurdes e Maria perguntaram ao mesmo tempo, olhando pra o rosto sério do médico o coração de Lurdes afundou, suas lágrimas começaram a cair, o médico abaixou a cabeça não sabia como encarar a família do paciente, a notícia era muito triste.

A cirurgiã durou 4 horas, - quando Jon chegou ao hospital já era tarde de mais, fizemos de tudo para salva-lo mais infelizmente não foi possível, infelizmente o Sr. Jon não resistiu...- o medico falou baixando a voz, -lamentamos a sua perda- o medico falou com pesar.

-não e verdade, isso não pode ser, você esta brincando comigo não e?- Lurdes não podia aceitar o fato de que não podia mais ver o seu avô, o seu corpo todo enfraqueceu e suas pernas perderam o equilíbrio em seguida caio no chão feito um papel.

Jack que acabou de chegar correu em sua direção e a pegou em seus braços, ainda que estivesse com ela so por interesse tinha que mostrar seu papel como noivo, a essa altura todos já sabiam que Jon não resistiu, Lurdes chorou amargamente nos braços de Jack enquanto ele a confortava.

Black correu para o hospital assim que recebeu a notícia de James, os dois cuidaram de todo processo para a retirada do corpo de Jon, Maria se encontrava inconsolável enquanto Lurdes teve que pedir ajuda de Jack pra cuidar do Grupo Parker sem saber do que a esperava no futuro. 

As 7 horas da manhã na vila garden do Sean City havia muitos carros luxuosos de famílias ricas de E-City, era o velório de Jon e tinha muita gente de prestígio prestando seus pesamos a Lurdes, a herdeira do Grupo Parker e futura nora da família Lu.

Embora a família Lu fosse também poderosa ainda precisava do apoio da família Parker para obter uma posição elevada em E-City, eles eram muito gananciosos e para isso usariam o seu filho Jack.

Se passou uma semana e Jorge ainda não achou alguém capacitado para assumir a posição de CEO em E-City, ele se via obrigado a voltar para lidar com os altos executivos que estavam causando problemas, ele precisava deixar tudo organizado e entregar a responsabilidade da empresa nas mãos de Zack o seu vice presidente e seu melhor amigo.

De seguida pegou o telefone e discou um numero -reserve uma passagem para E-City no voo das 5 da tarde- sem esperar pela resposta ele desligou, Lola Zu do outro lado da linha se apressou em fazer oque o seu chefe mandou, ela era a secretaria dele a 4 anos e conhecia bem o temperamento do chefe.

Lurdes ficou trancada por uma semana na vila, ela mal se alimentava a culpa e o arrependimento a consumia, ela se recusou a atender todas as ligações de Jack, Bety de todos seus amigos, ela queria ficar sozinha.

Enquanto isso no Grupo Lu no escritório do CEO, um homem alto de corpo magro, cabelo curto ondulado que cobria um pouco os seus olhos castanhos.

Ele estava vestido de terno azul escuro e camisa branca oque mostrava sua beleza sem precedentes, sentado ma cadeira do CEO com os olhos fixados nos papeis que demostravam o fluxo das ações do Grupo Parker que seu assistente Ede Shen lhe havia entregue, Jack esboçou um sorriso satisfeito com os resultados das transações realizadas por seu pessoal no Grupo Parker.

Em breve ele seria o grande Senhor Jack respeitado por todos, Zumm Zumm... seu telefone tocou o tirando de seus devaneios -oque ha?- pergunto impaciente ao ver o identificador de chamadas.

-eu sinto sua falta Jack- se ouviu uma vos paqueradora do outro lado da linha, era Bety a melhor amiga de Lurdes pelo menos assim pensava Lurdes, -eu estou muito ocupado- disse Jack e desligo de imediato sem piedade.

-Jack você vai ser meu, eu não vou deixar Lurdes vencer- disse Bety enquanto apertava o telefone na mão.

Bety era amiga Lurdes a 6 anos eles se conheceram no jardim do colégio quando Lurdes encontrou uma menina agachada debaixo de uma arvore sombrosa chorando baixinho.

Ela se aproximou e ofereceu um lenço de papel pra ela, -ola, chorar muito deixa as meninas feia você deveria parar- disse Lurdes enquanto a ajudava a se levantar, Bety pegou o lenço e enxugou as lagrimas, ela ergueu a cabeça e olhou para a menina a sua afrente, um brilho de espanto passou por seus olhos.

Ela nunca tinha visto tanta beleza junta, a menina a sua frente tinha pele clara cabelo liso e cumprido ate a cintura, emitindo um brilho radiante, saia rosa de pregas banhada de flores brancas ate acima do joelho, uma blusa branca de mangas curtas com botões cristais que brilhavam ao sol e sapatos prateados com enfeites de pedras cristalinas de 7centimetros que combinavam com os botões cristais.

Ela parecia uma verdadeira princesa seu rosto pequeno angelical pele branca e perfeita igual de um bebe ela não usava maquiagem ela exibia uma beleza invejável diante de qualquer mulher ela ofuscava sua beleza oque despertava a ciume delas.

Bety ficou muito tempo admirando a beleza de Lurdes e ate se esqueceu de fechar a boca, ela nunca imaginou que podia existir tal pessoa no mundo e como se ela tivesse visto um anjo.

-você esta bem?- perguntou Lurdes ao perceber o estase da garota -eu estou bem obrigada pelo lenço- disse a garota apressada um pouco envergonhada passando o lenço em seu rosto molhado de lagrimas.

-eu sou Lurdes mais você pode me chamar de Lu se quiser- disse ela enquanto estendia a sua mão para agarota, -você pode me chamar de Bety- respondeu a outra, talvez hoje seja o meu dia de sorte! pensou Bety mostrando um sorriso estranho sem ser notada.