Desviei o olhar rapidamente.
  — O que está fazendo aqui? Devia ter o mínimo de respeito e sair desta casa de forma espontânea.
  — Cinthia…
       Houve um silêncio, depois um soluço, então ergui os olhos. Ela estava chorando copiosamente, enquanto segurava a porta.
       Claro que eu senti piedade, corri para ela, preocupada.
  — Silla, não fique assim! Nunca quis lhe fazer mal. Você já sofreu tanto!
       Ela secou as lágrimas, desajeitadamente, e passou as mãos nervosas pelos cabelos, ficando com uma impressão horrível, de uma pessoa doente!
      A conduzi até a beira da cama e a fiz sentar para que se acalmasse.
  — Não vai ser ruim para você, Silla. Vai poder tocar a sua vida! Você tem o seu apartamento agora. Se não conseguir emprego logo, Matteo pode lhe ajudar. Só não deixe a dona Caterina te usar para me atingir. Ela quer que eu perca o meu filho, você sabe.
      Silla estava mais calma, parecia tranquila, amigável.
  — Eu posso lhe compreender, Cinthia. Eu fui