Giglio se colocou ao seu lado, falando malicioso, discretamente com as mãos a frente do corpo:
— Acho que o senhor devia mandá-la descer, precisa investigar melhor, o diálogo é a melhor saída.
Matteo virou-se rapidamente surpreso.
— Farei isso. Chame Antonietta!
A mulher chegou rapidamente e recebeu ordem para me dizer para descer.
— Ele quer vê-la, senhora!
Engoli em seco.
— Não sei se quero ser mais uma Antonietta.
— Diga isso a ele, talvez possa voltar para a vida da qual está fugindo.
Fiquei paralisada.
— Está bem— concordei plenamente. O que fazer, não tinha coragem de enfrentar minha dor!
Ajeitei a alça do vestido longo, de cor azul claro, eu parecia vestida de mar, coisa assim.
— A senhora está linda!— Antonietta disse sorrindo, parada na porta.
Eu olhei surpresa e sorri.
— Achei isso aqui pendurado no armário. Caiu bem em mim, já é um começo.
— Ela também era linda!— Antonietta disse isso e saiu em passos largos.
Fiquei pensativa.
— Ela