Saímos, ou melhor, fugimos. Exatamente isso. Os velhos Spinelli ainda não haviam descido para o desjejum e tivemos como cúmplice a governanta, que nos abordou na porta de entrada, quando saímos apressados e na ponta dos pés.
— O que eu digo para a senhora Caterina?
Paramos segurando a porta, sem nos virar.
— Não precisa dizer nada!— Matteo foi taxativo.
— Mas senhor, sabe como ela é, vai ficar preocupada. Com certeza terei que procurá-los por toda a casa!
Matteo voltou-se para a mulher com uma mão erguida e expressão brincalhona.
— Faça isso, Isabella, nos procure incessantemente!
— Mas senhor…— ela ainda insistiu, ou tentou.
— Você não nos viu, Isabella!— Agora se tratava de uma ordem.
A mulher suspirou resignada. Eu lhe sorri sem graça e saí conduzida pela mão do meu marido.
Foi uma aventura para mim. Parecíamos dois adolescentes inconsequentes.
— Iremos acompanhá-los, senhor!— Um homem parecia o chefe dos inúmeros seguranças, t