Disfarcei, fingi está subindo para o andar de cima e larguei o corrimão às pressas.
— Precisa me ajudar!— cheguei esbaforida na cozinha.
— O que houve, por que está tão assustada?— Antonieta largou na pia, a louça que recolheu da mesa.
— Ele foi me envenenar novamente para o Matteo. Não suporto mais pensar que esse italiano mau-caráter pode me prejudicar!
Antonieta fechou o semblante e tirou o avental branco, que usava por cima do uniforme azul marinho, composto de um vestido não muito comprido.
— Vou tomar uma atitude, talvez a saída dessas duas possa ter contribuído para alguma coisa.
— Como assim?— Eu não entendi.
Ela saiu falando e gesticulando impaciente.
— Você me ordenou levar as duas daqui, apenas sustente isso!
Suspirei assentindo.
Antonieta chegou no local onde ficavam os aposentos dos seguranças. Para sua sorte, deu de cara com quem estava à procura.
— Silva! Queria mesmo falar com você!
O rapaz virou-se surpreso, e