Todos seguimos a italiana poderosa. Sim, porque ninguém a enfrentava, talvez eu pudesse ser a primeira.
— Estávamos esperando para o jantar— ela disse nos apontando a mesa.
Meus olhos percorreram o lugar e já faziam rapidamente o cálculo de quanto custava uma mansão como aquela. Eu já podia imaginar só de olhar quantos quartos ela tinha. Era inevitável para mim que trabalhei tanto tempo como corretora.
— Roma é belíssima!— Esse era o jeito elegante do meu sogro, que se parecia muito com Matteo.
Me ajeitei na cadeira e soltei um pouco da minha tradicional fraqueza.
— Deve ser sim, por enquanto, não senti muita diferença. Fomos rapidamente colocados em um carro escuro por muitos seguranças, assim como acontece no Brasil.
Matteo me sorriu, ele gostava de saber que eu estava ficando à vontade na presença dos seus pais.
Os olhos de águia da minha sogra, me examinavam insistentemente.
— Nunca veio a Roma, querida?
— Ela trabalhava muito no Brasil