Matteo ficou sem jeito e afastou delicadamente a moça.
  — Quem é ela?— ela me olhou surpresa.
  Tranquilamente, Matteo explicou, enquanto estendia o braço para me acolher.
  — Ah, esta é Silla, minha esposa.
  — Esposa!
  Eu descansei no peito do meu marido e encarei a bonitona com um sorriso de vitória.
  A loira apenas suspirou, respirava com dificuldade.
  — É que a sua mãe…— ela mostrou o anel de compromisso no dedo.
  Matteo franziu a testa.
  — O que significa isso?— Era o anel da falecida avó dele.
  A mão da moça tremia. Na porta, apareceu um casal, que não era difícil imaginar se tratar dos Spinelli.
  — Pai, mãe!— Matteo foi cumprimentá-los.
  A mulher me olhou curiosa, durante o abraço do filho.
  — Quem é ela?
  Matteo virou-se para mim, sinalizando com a mão para que eu me aproximasse.
  — Está é minha esposa.
  — Você só pode estar brincando!
  — Não mãe, não é brincadeira. Está é Silla, nos casamos há dois dias.
  A mulher fechou o semblante e entrou para dentro