Viviane foi presa.
Mas meus pais não tiveram tempo de se entristecer, nem de salvá-la.
A notícia horrível do assassinato da irmã na Família Alves dominou as manchetes de entretenimento.
A Família Pereira, ao ver o corpo cheio de cicatrizes e ouvir meu nome na notícia, percebeu que havia sido enganado por meus pais.
Desta vez, não houve piedade: a Família Alves faliu em apenas uma noite.
Cobranças e repórteres bloquearam a entrada, e meus pais, idosos, não ousaram sair de casa.
Pedras quebraram os vidros, e insultos penetraram em seus ouvidos.
Logo, meu pai sofreu um derrame, mas minha mãe não ousou abrir a porta para chamar uma ambulância.
Assim, meu pai morreu.
Minha mãe segurou o corpo dele, chorando até quase desmaiar. Seus olhos ficaram vermelhos, cheios de ódio.
Mais tarde, Viviane pediu a minha mãe repetidas vezes que fosse visitá-la na prisão, mas foi sempre recusada.
Ela avisou à polícia que, se minha mãe não fosse, ela própria se mataria.
Quando a polícia procurou minha mãe, a