Fellipo abriu os olhos lentamente, sentindo o corpo pesado, mas imediatamente notou a presença dos irmãos ao lado dele. Leonardo e Fernando estavam de pé, de braços cruzados, observando atentamente enquanto os médicos terminavam de passar as informações sobre seu estado e o de Cecília.
Assim que os médicos saíram, Fellipo soltou um riso rouco e debochado, olhando para os dois:
— Então é assim? Vocês me dopam e ainda ficam bancando os enfermeiros?
Fernando arqueou uma sobrancelha e cruzou os braços.
— Não começa, irmão. Você estava que nem um morto-vivo. A gente só garantiu que você descansasse.
Leonardo riu, se inclinando levemente.
— E olha só, funcionou. Você está acordado e falando besteira já.
Fellipo bufou, passando a mão pelo rosto ainda dolorido.
— Me doparam que nem um cachorro e agora acham que fizeram um favor?
Fernando deu um tapinha no ombro dele, rindo.
— Fizemos, sim. Um favor pra Cecília, porque tu não ia cuidar dela direito se estivesse caindo pelas tabelas.
Fellipo rev