Estela, alheia ao azar que havia acometido seu ex-companheiro de cela, observava indecisa a casa de Dilan. A dor da rejeição ainda ecoava em seu peito, uma ferida aberta que ela temia nunca cicatrizar por completo. A incerteza permeava seus pensamentos enquanto ela se perguntava se haveria uma chance de recomeço para os dois.
Respirando fundo para reunir coragem, Estela tomou a decisão de não alertar Dilan sobre sua presença. Em vez disso, ela abriu o portão silenciosamente e dirigiu-se para os fundos da casa. As sombras da noite tornaram-se suas aliadas, escondendo-a enquanto ela avançava em direção ao destino incerto.
Ao se aproximar, Estela sorriu ao ver Dilan lidando com a churrasqueira. O velho sábio lobo estava sentado, uma cerveja na mão, envolvido em uma conversa animada com Dilan. O sorriso de Estela desvaneceu-se ao perceber que não teria Dilan só para si naquele momento. Preferiria que ele estivesse sozinho para abordar assuntos delicados, mas ao mesmo tempo, uma voz interi