Carlos e Caio, agora sozinhos no quarto onde a transformação de Carla ocorreu, se encararam com um suspiro compartilhado. A tensão estava no ar, e havia algo que precisavam discutir.
Carlos rompeu o silêncio primeiro, seus olhos cheios de inquietação:
"Cara, eu não sei o que acontece comigo quando estou perto de Maya. Parece que algo selvagem e indomável desperta dentro de mim, como se Pégaso e eu estivéssemos a ponto de montar ela bem aqui no meio do hospital."
Caio começou a andar de um lado para o outro, sua mente girando enquanto uma teoria assustadora começava a se formar em sua cabeça:
"A mesma coisa acontece comigo e Atos. Carlos, e se ela for a porra da nossa companheira?"
A sugestão fez com que um arrepio percorresse a espinha de Carlos. Era uma ideia inesperada, mas não completamente absurda. Ele nunca havia sentido essa atração intensa por uma mulher antes, e muito menos desejado alguém com tanta força, apesar de suas intenções iniciais de mantê-la à distância.
A expressão