- Clara, pelo menos o Rufino é seu primo, pegue leve, por favor, eu te imploro. - O rosto de Lorena estava cheio de humilhação, seus lábios tremiam.
Celso permanecia em silêncio, ajoelhado sem dizer uma palavra.
De fato, o papel do pai era frequentemente retratado como um personagem silencioso na maioria das famílias.
Rufino ficou atordoado após o tapa, sentindo o gosto de sangue na boca. Ele moveu os lábios e cuspiu um dente ensanguentado.
Clara retirou a mão:
- Se você tivesse assumido alguma responsabilidade naquela época, se tivesse se divorciado da Renata e não levasse o dinheiro do meu pai, ele não teria ressentimentos contra a sua família, e seus pais não teriam que se envergonhar na frente do meu pai. Mas você fugiu, levando mais de um milhão, deixando-os à mercê da Renata em casa, sendo tratados como empregados, como babás. Que tipo de filho você é, Rufino? Onde está sua responsabilidade?
Rufino apenas limpava o sangue do canto da boca, sem dizer uma palavra.
Dentro da delegac