A expressão serena no rosto de Clara imediatamente se endureceu, e ela hesitou antes de responder:
- Bem, talvez tenha vindo uma ou duas vezes.
O fato de o marido tê-la levado a um restaurante como aquele apenas uma ou duas vezes o surpreendeu.
Simão franziu ainda mais a testa, mas optou por não dizer nada, afinal, era algo relacionado à vida pessoal dela.
Seus dedos repousavam sobre a mesa, destacando-se com as rosas vermelhas ao lado, parecendo ainda mais belos do que o normal.
Clara rapidamente esqueceu as frustrações na Mansão da Silva e concentrou seu olhar nos dedos dele.
Ao lado dos dedos, havia algumas rosas vermelhas vibrantes, criando uma combinação visualmente agradável de branco e vermelho.
“Esta é uma composição interessante. Talvez eu possa fazer um desenho disso quando voltar para casa e, depois de terminar, tirar um cochilo e acordar para ir à Cidade A.”.
Simão notou que ela estava em silêncio, com o olhar fixo em suas mãos, admirando-as.
Seu olhar não estava disfarçad