Ao fechar a porta para Maximiliano, ela se encostou nela e começou a chorar até cair no chão, sentindo seu coração se partir novamente. Todo o seu corpo implorava para que ela abrisse a porta e o impedisse. Ela não o fez.
“Será que ele realmente sentia falta dela?” Julieta se perguntava repetidamente.
Julieta estava com tanta vontade de gritar para ele voltar, mas Tomás estava certo, e ela não podia cair em suas redes novamente. Então, ela abraçou as pernas e continuou chorando mais forte.
— Acabou, acabou — repetia Julieta várias vezes.
Ela já havia entendido a verdade de sua situação: Maximiliano não a amava, nunca a amou; ela não se iludia mais com isso, então só restava seguir em frente com sua vida; após o julgamento, ela iria para Londres, de onde nunca deveria ter saído. Seu pai estava certo, era hora de crescer.
Julieta não sabia em que momento parou de chorar, mas quando o fez, sentia sua cabeça latejando; foi se deitar, arrastando os pés, sentindo os olhos muito inchados