Brigitte sentia uma ansiedade crescente que não a deixava em paz. Havia esperado tanto tempo para ouvir a voz de seu filho, para saber que estava bem, que sua mente não parava de formular cenários em que algo havia dado errado.
—Anthony, o que está esperando? —murmurou com impaciência, com a voz ainda um pouco rouca pela falta de uso.
Anthony Hawks assentiu e tirou um celular via satélite do bolso. Era a única forma segura de se comunicar com Maximiliano.
Discou o número e esperou. O silêncio que se seguiu pareceu eterno.
Anthony ativou o viva-voz do telefone via satélite e a voz de Maximiliano preencheu o quarto.
—Alô.
Brigitte fechou os olhos por um instante. Seu filho. Quanto havia esperado por este momento.
—Neto, que bom te ouvir —disse Anthony com um sorriso de alívio.
Do outro lado da linha, houve uma pausa antes que Maximiliano respondesse, com voz tensa.
—Vô... eu também sinto sua falta.
Anthony dirigiu um olhar para Brigitte, que permanecia sentada com as mãos entre