A ambulância parou em frente à imponente mansão dos Rutland. Suas linhas limpas e modernas eram o reflexo perfeito de uma família que sabia combinar elegância com funcionalidade. Embora esta casa não fosse meu verdadeiro lar, que estava em Londres, a decisão de vir aqui parecia, pelo menos por enquanto, a correta.
Quando desci da ambulância, ainda me sentindo meio fraco, duas figuras esperavam na entrada. Um homem que não demorei a identificar como meu irmão mais novo, e uma criança pequena que, com apenas um olhar, soube que era meu filho. Terrence. Seu cabelo loiro e seus olhos azuis eram o espelho dos meus, e algo na sua maneira de me olhar mexeu com algo que pensei ter perdido.
— Você está bem? — perguntou meu irmão com genuína preocupação na voz.
Apenas assenti, cansado demais para me estender em explicações.
Foi então que abaixei o olhar para a criança. Apesar da minha fraqueza, não pude evitar que um pequeno sorriso se formasse nos meus lábios.
— Oi, campeão — disse, tentan