Maximiliano estava prestes a entrar em seu carro quando um oficial de polícia o deteve.
— Senhor, não pode ir embora. Deve prestar depoimento — disse o oficial com voz autoritária, bloqueando seu caminho.
Max girou sobre os calcanhares, seu rosto uma mistura de incredulidade e fúria.
— Sabe quem sou? É minha mãe que está indo na ambulância! — disparou, olhando-o como se o oficial não fosse mais que um obstáculo insignificante.
O policial o observou com calma, mas seu olhar se endureceu ao notar o tom arrogante de Maximiliano.
— O que fazia aqui? — perguntou, ignorando seu protesto e continuando com o interrogatório.
Max respirou fundo, tentando não explodir.
— Recebi uma ligação da minha mãe. Vim, mas a encontrei... assim — disse engolindo em seco, suas palavras entrecortadas enquanto a lembrança de sua mãe caída numa poça de sangue o atingia novamente.
O oficial não mostrou reação alguma.
— É uma parte afastada da cidade, senhor. Por que estava aqui em primeiro lugar? — mostr